Há livros
em lançamento e outros que já se tornaram essenciais para pesquisa e
performance. Vou iniciar focando aqueles que abordam Heitor Villa-Lobos (Rio de
Janeiro, 1887-1959) e seu legado para o violão na música contemporânea.
Heitor Villa-Lobos e Marcos Alan: o
discurso musical para o violão de concerto no Brasil.
Autoria:
Graça Alan
História, Discurso e
Violão
– Lançado em maio de 2016, o estudo de Graça Alan é fruto de sua pesquisa de
Doutorado. O texto reitera o meio artístico moderno brasileiro para a ascensão do
violão como instrumento de concerto, tendo a presença fundamental de
Villa-Lobos. Como objeto de estudo
central, a pesquisa trata da aparição do jovem Marcos Alan (1956-1973), violonista
de carreira promissora; assumindo uma postura em favor da vanguarda dos anos 70
no cenário violonístico, ele passa a se dedicar à composição nestes termos.
Muito prazer, Marcos
Alan
– A trajetória desse talentoso músico é apresentada ao lado de sua busca por
formas não-tonais de compor – nesse sentido, o repertório violonístico de
Villa-Lobos foi seu ponto de partida, deixando-se levar pela criação de vanguarda. Ao mesmo tempo,
Alan empregou meios contrapontísticos, estudando e transcrevendo obras de Bach,
aprofundando-se também em música dodecafônica, serial e eletrônica. No
percurso, a presença de nomes como Jodacil Damaceno, Turíbio Santos, Abel
Carlevaro e Guido Santórsola, observados
em material de correspondência, textos e depoimentos, organizados de
forma envolvente pela autora.
.
Escrita e poética – Ao final, uma análise comparada traz a hipótese do trabalho: a ressonância de Villa-Lobos em obras de Marcos Alan selecionadas pela autora. A escrita musical, o suporte da partitura, recebe um papel de protagonista no estudo, visto que é a partitura quem dá as condições iniciais para se perpetuar uma obra; a escrita é o vestígio, em potencial, para as análises das suas poéticas.
Escrita e poética – Ao final, uma análise comparada traz a hipótese do trabalho: a ressonância de Villa-Lobos em obras de Marcos Alan selecionadas pela autora. A escrita musical, o suporte da partitura, recebe um papel de protagonista no estudo, visto que é a partitura quem dá as condições iniciais para se perpetuar uma obra; a escrita é o vestígio, em potencial, para as análises das suas poéticas.
Graça Alan – por ser irmã de
Marcos e violonista, a autora potencializa o trabalho de apresentar essa
intensa trajetória musical da qual foi forte testemunha, mas com a devida
neutralidade de um trabalho acadêmico, proporcionando uma narrativa
imperturbável, com sutileza e dignidade.
Mais:
O livro:
Editora: Autografia
vídeos
PowerPoint com fotos e áudio de
Marcos Alan
Violonista Cyro Delvizio toca Fuguetta de Marcos Alan
áudio -
programa de rádio
Violão com Fabio Zanon programa n.º 160
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.